sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Cães prá lá de ESPECIAIS

Labrador avisa menina diabética quando taxa de açúcar se altera
DA BBC BRASIL
Um cão labrador treinado para detectar a queda do nível de açúcar no sangue de seres humanos vem ajudando uma menina britânica de seis anos a evitar entrar em coma por causa de diabetes.
BBC
Labrador avisa menina diabética quando taxa de açúcar se altera
Labrador avisa menina diabética quando taxa de açúcar se altera
A cadela Shirley é um dos dez cães treinados pela entidade beneficente Cancer & Bio-detection para alertar diabéticos quando sua condição se deteriora e mora há quatro meses com a pequena Rebecca Farrar, que tem diabetes tipo 1.
"Ela salva a minha vida", diz Rebecca, que é a primeira criança a receber um cachorro para detectar sua doença. "Ela é minha melhor amiga."
Shirley é capaz de sentir uma mudança de odor exalado pelo corpo de Rebecca quando sua taxa de açúcar cai ou sobe a níveis alarmantes.
O cheiro não é detectado por seres humanos e é um sinal emitido pelo corpo antes de outros mais aparentes, como palidez.
Ela então começa a lamber os braços e as pernas da menina para alertá-la. Desta forma, a menina ou sua mãe têm condições de tomar providências para evitar um colapso.
Alerta precioso
"Shirley percebe (a queda no nível de açúcar) bem rapidamente e começa a lamber as mãos e pernas de Rebecca até ela tomar uma Coca-cola ou ingerir açúcar, que elevam seus níveis de açúcar novamente. Quando a taxa está muito alta, Shirley também sente e dá o alerta", explica a mãe de Rebecca, Claire.
A mãe lembra de um episódio em que ninguém percebeu que a taxa de açúcar de Rebecca estava caindo até Shirley dar o precioso alerta.
"Nós não tínhamos ideia de que ela estava com a taxa de açúcar baixa. Ela estava dançando em um clube com seu irmão-gêmeo, Joseph, e quando os dois voltaram à mesa para tomar algo, Shirley começou a lamber as mãos de Rebecca. O kit de primeiros-socorros estava embaixo da mesa e Shirley foi até lá e pegou um exame de nível de açúcar", conta Claire.
"Ela deu o exame a Rebecca e começamos a desconfiar que tinha algo de errado. Fizemos o teste, e o nível estava bem baixo. Se eu não tivesse Shirley, Rebecca teria entrado em colapso. E quando isso ocorre, ela entra em um sono tão profundo que se tentamos colocar açúcar em sua boca, ela engasga."
A presença de Shirley na casa também tornou a vida de toda família mais fácil.
"Ela tinha um colapso a cada dois dias. Às vezes eu a socorria apenas pouco antes de ela entrar em um colapso muito sério, outras vezes eu tinha de chamar a ambulância", conta Claire.
"Mas agora temos Shirley e ela detecta a queda no nível de açúcar antes de Rebecca perceber o problema."
Claire conta que também consegue ter noites de sono mais tranquilas, sem medo de a filha ter algum problema durante a noite, como ocorria antes de Shirley dormir ao lado da cama de Rebecca.
A entidade beneficente que deu Shirley à família treina cachorros para detectar todo tipo de doença, incluindo câncer.
"O que nós descobrimos nos últimos cinco anos é que cães são capazes de detectar doenças humanas pelo odor. Quando a nossa saúde altera, temos uma pequena alteração no odor do corpo. Para nós é uma mudança mínima, mas para o cachorro é fácil de notar", diz ClaireGuest, da organização Cancer & Bio-detection.

sábado, 7 de agosto de 2010

Cães Redutores de Estresse

Stress Beat gastando tempo com seu cachorro
Passar o tempo com seu cão é uma das melhores maneiras de superar o estresse, conforme dados de recente pesquisa!


Por Laura Roberts
Publicado em: 07:30 AM BST 03 de agosto de 2010

Foto: Alamy

Passear o cão foi confirmado como um meio eficaz de ter mais qualidade de vida junto à família no dia-a dia ou até mesmo em férias.
O melhor amigo do homem é um calmante eficaz e mais uma  opção além de ver televisão ou degustar uma garrafa de vinho.
 A pesquisa realizada pela International MindLab descobriu que 55 % das pessoas estavam mais relaxados depois de passar tempo com seus animais de estimação, 44 % eram mais  e também menos preocupado com problemas como a segurança no emprego.
25% dos entrevistados descreveram seu cão como seu melhor amigo, enquanto que uma em cada seis mulheres disse que confiou os seus mais profundos pensamentos apenas em seus animais de estimação.
A pesquisa analisou 1.000 donos de cães, em nome do fabricante Winalot comida de cachorro.
O Dr. David Lewis, psicólogo MindLab, disse: "Interagir com um cão é um eficaz e profundo redutor de estresse  Aumenta a sensação de satisfação e relaxamento."

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Educação Assistida por Animais

Cão incentiva crianças com dificuldade em escolas britânicas

Para deixar algumas crianças mais à vontade no ambiente escolar, algumas escolas britânicas contam com a ajuda de Batman, um cãozinho muito especial. Segundo o site do jornal Metro, o cão, da raça greyhound de cinco anos é responsável por auxiliar os alunos a se sentirem mais confiantes e, assim, aprenderem a ler melhor. A instituição READ – Reading Education Assistance Dogs (Assistência de Cães na Leitura Educacional) é um grande sucesso na América, onde já existem 1.400 cães visitando escolas. Na Inglaterra, a função de Batman é inédita e revela como é possível a utilização de animais para atividades antes inimagináveis. De acordo com a publicação, o animal é o único cachorro britânico registrado na READ. E seu trabalho consiste em ouvir atentamente a leitura dos pequenos e acompanhá-los enquanto leem, colocando a patinha em cima do livro aberto.

O greyhound Batman ajuda na leitora de crianças inglesas
O cachorro já contribuiu com o aperfeiçoamento da leitura de dezenas de crianças da escola infantil Arden Forest, como explica a professora da instituição Debra Gage. “Nós já tivemos crianças que eram bastante introvertidas e que conseguiram sair de suas conchas quando conheceram o Batman.”
Debra diz ainda que o cachorro é gentil com os alunos e os ajudam a interagir com as outras crianças. “Quando elas chegam na escola podem achar o ambiente bastante assustador e não costumam falar com os adultos. Já com o Batman elas desenvolvem uma boa ligação, principalmente porque não se sentem nervosas na companhia dele”.
A tutora de Batman, Kelly Bakewell, contou à publicação que o comprou quando ele já tinha quase dois anos, e desde então percebeu que tratava-se de um cachorro especial. “Quando eu o adquiri, ele foi direto na direção de uma criança com deficiência física e colocou sua cabeça delicadamente no colo dela.”

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Adoção ANIMAL

Motivos para adotar animais deficientes

Bichos com algum problema de saúde têm se mostrado ainda mais fiéis e gratos aos seus donos


Pets deficientes são ainda mais amorosos com seus donos - Flickr/CC - Noël Zia Lee


Pets deficientes são ainda mais amorosos com seus donos
Crédito: Flickr/CC - Noël Zia Lee
Diante dos milhares de casos de abandono de animais pelas ruas do Brasil e do mundo, existem várias entidades empenhadas no incentivo a adoção, visando diminuir a população de bichos desabrigados. Prova dessa tentativa é a recente inauguração do primeiro núcleo cirúrgico da prefeitura, em São Paulo, para a realização de cirurgias de castração de cães e gatos.
O problema é que, infelizmente, se para os bichinhos sem raça definida já é difícil encontrar um novo lar, imagine para os idosos, por exemplo. Ainda na lista de animais preteridos está também um grupo muito especial: os deficientes físicos. Dentre eles, o número de abandono é ainda maior.
Apesar da triste realidade, pelo menos, a crença antiga de que animais nesta condição precisam ser sacrificados tem se tornado cada vez menos difundida. Segundo o médico veterinário Mário Marcondes, diretor clínico Hospital Veterinário Sena Madureira, “hoje em dia existem vários tipos de terapias que têm o objetivo de dar qualidade de vida à estes pets”.
Preconceito e desinformação
Assim como, por vezes, acontece entre humanos, o preconceito ainda reina entre os peludos deficientes. Muitos bichinhos acabam sendo abandonados por serem considerados “feios”, por não conseguirem fazer todos os truques que um animal sem deficiência faz ou porque seus proprietários acreditam que eles darão muito trabalho devido às necessidades especiais.
Nesse sentido, o dr. Mário diz que o veterinário tem um papel fundamental. “O médico entra como um profissional importante para dar a orientação correta para o proprietário de um animal com deficiência, expondo todos os tipos de terapia existentes para melhorar a vida dele”.
Segundo o veterinário, a paralisia de membros é a limitação mais frequente em cães. Os principais casos são os animais com problemas de coluna que evoluem para uma paralisia. “Isso é muito comum em raças com a coluna longa e patas curtas como o dachshund.
Um caso de carinho
Mais que uma paralisia, Tom, um dachshund, de 6 anos, desenvolveu um problema bem mais grave por conta da coluna. Além disso, o bichinho nasceu sem as duas patas dianteiras. De acordo com sua dona, Christiane Aguiar, um veterinário disse que o problema pode ter sido ocasionado por uma doença genética ou até mesmo por remédios abortivos dado a mãe do cachorro.
Pitoco foi adotado depois que passou por maus tratos - Arquivo Pessoal



Pitoco foi adotado depois que passou por maus tratos
Crédito: Arquivo Pessoal
A jornalista de 23 anos adotou Pitoco, como é chamado carinhosamente, porque não gostava de como o tratavam em seu primeiro lar. “Depois que ele nasceu, a outra filhote que nasceu da mesma cria foi adotada, mas ninguém queria o Tom por causa da sua deficiência. Ele ficava jogado no fundo do quintal no meio da sujeira, já que os antigos donos não limpavam nada”.
Ela conta ainda que o cãozinho, muitas vezes, nem mesmo comia, pois havia outros cachorros maiores no quintal, que chegavam mais rápido até o alimento. Foi assim que Pitoco entrou na vida da família de Christiane, que tem mais duas cadelas, Neguinha, uma dachshund de 7 anos e irmã de Pitoco e Lilica, uma SRD de 2 anos, que foi abandonada no portão da casa da jornalista.
E apesar da aparência frágil, felizmente, segundo o dr. Mário, os animais nessas condições se adaptam facilmente. O veterinário destaca, por exemplo, o caso dos cães cegos, que utilizam seus outros sentidos para se adaptar ao ambiente. Ele ainda dá uma dica aos donos de cãezinhos com o problema: “mantenha os objetos sempre no mesmo local, como comedouros e cama, assim o animal vai se adaptar mais rápido”.
Christiane aprendeu bem a lição e procura facilitar a vida de Pitoco, que se locomove com dificuldade, deixando tudo que ele precisa por perto. Também toma cuidado para que ele não se asse, o que pode acontecer devido ao fato dele se arrastar pela casa.
Tratamento com células tronco
A lesão na coluna é a principal alteração causadora de paralisia. Hoje, o tratamento inicial é com medicamento, além de cirurgia (em alguns casos) e fisioterapia. Em muitos casos a acupuntura ou somente a fisioterapia são indicados.
Uma outra alternativa bem mais recente é o tratamento com células tronco, prática adotada gratuitamente pelo Hospital Veterinário Sena Madureira, em parceria com a empresa de biotecnologia Celltrovet. Segundo o diretor clínico do hospital, já participaram do projeto por volta de 10 animais, mas as vagas ainda estão abertas para donos que estejam interessados. Os candidatos são pacientes deficientes paralisados, em decorrência de lesão na coluna, mas que já foram submetidos a um outro tratamento convencional, sem sucesso.
“A ideia é tentar melhorar a qualidade de vida destes animais com o uso das células tronco. Mas para isto, primeiro estamos realizando este projeto científico para posteriormente, com a análise dos resultados, padronizarmos um protocolo para tratamento convencional com células tronco”, disse o dr. Mário.
O veterinário destaca ainda que esta é uma evolução da área médica, mas para isto, trabalhos bem delineados devem ser realizados antes de se utilizar células tronco de maneira rotineira. Os proprietários que quiserem participar do projeto de tratamento gratuito com células tronco para animais deficientes devem se inscrever na triagem, no telefone (11)-55728778 - de segunda a sexta-feira, em horário comercial.
Pitoco, infelizmente, não se enquadra no perfil para o tratamento pioneiro, mas já dispõe de uma vida muito feliz ao lado da família que o acolheu e não hesita em dar carinho, amor e elogiar seu bichinho. “Ele é um animal carinhoso, que retribui todo o cuidado que temos com ele com muito amor”, finalizou Christiane.

Quem sou eu

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Santos, SP, Brazil
Rosanna Ré – Psicóloga, psicoterapeuta de orientação sistêmica, formada pela Universidade Paulista UNIP, com especialização em Psicologia Sistêmica para atendimento de casais e famílias pela PUC-SP. Formação em PNL pela ABPNL Formação em Terapia Transpessoal pela DEP Experiência Clínica de 25 anos. Trabalho de 5 anos com Terapia Assistida por Animais CRP 06/106.383