sexta-feira, 10 de abril de 2009

LOST

Viver com cães é algo indescritível. As aventuras, risadas, comportamentos, enfim tudo surge sem um script, as ações simplesmente ACONTECEM! Como acabamos por ficar conhecidos por todos, logo se criam histórias hilárias.
Hoje cedo a campainha tocou enquanto eu trocava os jornais de xixi e cocô dos peludos; ao olhar pelo olho mágico vi o ex-síndico e prontamente abri a porta segurando Júnior e Biju com os pés. Ele me diz: - Olha, vocês esqueceram o Dhurval prá fora! Abaixei os olhos para conferir, Dhu estava atrás de mim e na minha frente havia um Lhasa Apso maior que Dhurval, com a mesma cor, orelhas um pouco mais escuras e maior. Disse esse não é o Dhurval! E ele me respondeu, mas eu chamei e ele veio... Um lindo cãozinho se apresentou abanando o rabo e entrando pela cozinha. Bem, deixe ele aqui sr. Rui e vamos tentar descobrir de quem é!
Havia uma leve desconfiança de ser do vizinho do ... Interfonamos e... nada! Haviam ido viajar... Bem, por uninimidade dos votos ficaríamos com ele até segunda-feira, afinal o bicho poderia ter sido esquecido! Demos água e ração, não comeu nada e em fração de segundos fez xixi no batente do banheiro e cocô no epicentro da cozinha. Minha vontade era jogá-lo pela janela, mas entendendo seu estresse por estar esquecido/perdido, resolvi relevar!
Preparamos as coisas para irmos à praia e prendemos Lost, na sala uma vez que estávamos com uma hóspede no cio. Sim, a querida Biju estáva no cio e Lost não era castrado como são Dhurval e Júnior. Colocamos água, ração e uns petiscos e descemos. Nos deslocamos até a banca de jornal e lá o simpático jornaleiro nos entregou uma boa quantidade de jornais antigos para a forração do pipi rom dos peludos. Voltamos ao prédio e subi para deixar o pesado pacote de jornais em casa. Ao subir encontrei um vizinho descendo as escadas. Tive vontade de perguntar se ele procurava algo, mas me calei. Ao chegar na portaria ouço grito: Rô, Rô, achamos! O senhor, que exalava um odor característico de quem tomara muuuiiittttaaaa cerveja, era o dono de B., o cão perdido. Ele talvez nunca se lembre do episódio, mas B. certamente se lembrará da matilha que o acolheu. Quando chegou a portaria a Lú ouviu o senhor falar a palavra cachorro, então perguntou e era ele mesmo o dono do perdido. Subiu então e entregamos o pequeno visitante, que segundo o dono havia fugido ao passar pela porta que seu primo abrira ao sair do apartamento, e assim o doce B. se foi!

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Quem sou eu

Minha foto
Santos, SP, Brazil
Rosanna Ré – Psicóloga, psicoterapeuta de orientação sistêmica, formada pela Universidade Paulista UNIP, com especialização em Psicologia Sistêmica para atendimento de casais e famílias pela PUC-SP. Formação em PNL pela ABPNL Formação em Terapia Transpessoal pela DEP Experiência Clínica de 25 anos. Trabalho de 5 anos com Terapia Assistida por Animais CRP 06/106.383