segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

Terapia Assitida por Animais 1

O trabalho terapêutico contando com o auxílio de animais está crescendo em nosso país. Profissionais competentes têm desenvolvido projetos em vários tipos de Instituições.





O trabalho pode ser executado com crianças, adultos, idosos, sem restrição. O animal pode ser entendido como um forte elo de ligação e aproximação entre os diversos tipos de clientes e seus terapeutas. Sendo designados como co-terapeutas, trabalham sério no auxílio ao alívio dos diversos tipos de sofrimento humano. Nosso trabalho se dá basicamente com cães, mas pode ser realizado com qualquer tipo de animal, desde que seja de domínio do terapeuta e em concordância com a pessoa assistida. Como os cães estão ligados ao convívio com o homem há milênios, estão cada vez mais presentes no nosso dia-a-dia, fato que facilita sua inserção e aceitação como co-terapeuta, embora não seja produtivo e nem indicado trabalhar com quem não queira ou não goste dos animais, sejam eles quais forem.














A facilidade no manejo dos cães e sua fácil interação com humanos fazem deles os preferidos, porém nem todos podem ser usados para esse trabalho. O perfil mais adequado deve ser extremamente dócil, gostar de pessoas e de outros animais, ser calmo e ter o mínimo de adestramento, Fica, Deita, Senta, são fundamentais para o início dos trabalhos, dizem a maioria dos livros e profissionais da área. Nossa experiência no entanto diz algo um pouco diferente. Sem dúvida o melhor e mais fácil seria que tivessem o adestramento básico, mas não é fundamental. Mais importante que isso, a meu ver é o temperamento. Alguns autores falam a respeito do cão lamber, contra-indicado em TAA (Terapia Assistida por Animais), também pude comprovar pela experiência que isso pode ser muito útil, dependendo do público atendido.









Recentemente tivemos uma experiência de trabalhar com autistas e crianças abrigadas, em ambos os casos o lamber do cão desencadeava reações de muita alegria nas crianças. Era como se esivessem se sentindo beijadas por eles, chegando alguns autistas a beijarem o cão após receberem uma lambida. Os protocolos de atendimento feitos no exterior, em muito não se aplicam aos brasileiros. Somos um povo muito afetuoso, e claro, se o atendido estiver numa condição de imunidade baixa, o lamber não deve ser estimulado, e outros comportamentos ocupam seu lugar. Porém se não for esse o caso, as lambidas podem estímulos muito adequados, conforme a direção do processo terapêutico.











Mesmo os cães tendo o controle de saúde, vacinação, vermifugação e parasitológico rigorosamente estabelecidos, o bom senso deve imperar, e normas de biossegurança estão a cima de qualquer intervenção.











Se você se interessou pelo trabalho e quiser dar uma espiadinha na prática, indico os links abaixo, onde pode-se ver equipes de TAA em ação. Aproveite as imagens!!!






































Um comentário:

  1. é um trabalho maravilhoso mesmo, parabéns! sou fã de cães terapeutas!

    beijos!

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Quem sou eu

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Santos, SP, Brazil
Rosanna Ré – Psicóloga, psicoterapeuta de orientação sistêmica, formada pela Universidade Paulista UNIP, com especialização em Psicologia Sistêmica para atendimento de casais e famílias pela PUC-SP. Formação em PNL pela ABPNL Formação em Terapia Transpessoal pela DEP Experiência Clínica de 25 anos. Trabalho de 5 anos com Terapia Assistida por Animais CRP 06/106.383